SINDROME DE FINAL DE ANO OU DEZEMBRITE

 

Para muitas pessoas o final de ano é um período de grandes expectativas. É comum que as pessoas esperem as festividades e confraternizações com a família, amigos e colegas de trabalho. Porém, essa alegria toda não é vivenciada por todas as pessoas, há um grande número de pessoas que relata sofrimento e quadros de ansiedade nessa época do ano.

Há estudos que confirmam o aumento de casos de estresse, ansiedade e depressão no mês que finda o ano, por este motivo a condição recebe o nome de dezembrite.

Este fenômeno geralmente está associado a fatores como avaliação do ano que está finalizando, incluindo promessas frustradas, insucessos, perdas e metas inalcançadas.

Essa frustração que ocorre geralmente está relacionada às comparações que as pessoas fazem com outras pessoas do ciclo de convivência ou das redes sociais, o que deixa a pessoa em um nível de frustração grande e com maior suscetibilidade para crises de ansiedade pontuais, ou acentuação de quadros já existentes.

É preciso entender que mesmo que seja um período festivo e de confraternização com pessoas queridas, sentimentos como melancolia e tristeza podem nos visitar e nos acompanhar neste período, por este motivo é importante ressaltar um olhar cuidadoso ao combinar as férias da terapia, para quem já faz.  Para pessoas que ainda não fazem o acompanhamento com um profissional da psicologia, este pode ser um bom momento para iniciar. Muitos profissionais atendem normalmente nessa época do ano, ou você tem a opção de agendar para iniciar a terapia no próximo ano.  Agendar com um(a) psicóloga(o) .

Comportamentos que podem aumentar a ansiedade nessa época do ano:

  • Compromissos sociais em excesso;
  • Dificuldade em gerir o próprio tempo;
  • Perda de rotina;
  • Ser responsável por organizar festas e receber pessoas em casa;
  • Comprar presentes;
  • Enfrentar filas em lojas e mercados;
  • Concluir pendências no trabalho;
  • Planejar viagens e roteiros;
  • Realizar projetos para o próximo ano;
  • Encontrar familiares que a pessoa não gosta ou teve divergência no ano que está finalizando;
  • Festas de empresas com os famosos “amigos ocultos”;
  • Pressão por realização e felicidade;
  • Pressão por relacionamentos amorosos;
  • Saudade de entes queridos falecidos;
  • Falta de dinheiro.

Como amenizar os danos emocionais nessa época do ano?

Apesar de ser muito difícil não ter algum nível de ansiedade na época em que todos estão voltados para as festividades, existem possibilidades de passar por essa temporada de um modo mais leve, considerando dicas de especialistas da área da saúde, para amenizar os danos emocionais e físicos:

  • Manter rotina de terapia, mesmo que diminua a frequência;
  • Manter rotina de alimentação, de sono e de exercícios físicos antes das festas principais;
  • Ingerir álcool com moderação;
  • Não fazer retirada de medicamentos sem a indicação dos médicos;
  • Iniciar a terapia, caso ainda não esteja em acompanhamento psicológico;
  • Diminuir o nível de autocobrança;
  • Evitar consentir estar onde não se sente bem;
  • Ter coragem de dizer não, quando for necessário;
  • Culpabilizar menos quando não der conta de oferecer presença;
  • Dar menos importância para falas inconvenientes em ambientes familiares;
  • Não fingir grande felicidade só para agradar as pessoas.

Qual o papel da Terapia neste momento?

A terapia conduz a pessoa ao autoconhecimento, propiciando um olhar mais generoso sobre si. Neste sentido a pessoa será capaz de focar mais nas potencialidades que podem ser trabalhadas para o próximo ano, diminuindo a percepção de fracassos e frustrações do ano que está finalizando. A terapia pode propiciar também um novo significado para as dores vivenciadas em todo o período anterior, levando a pessoa ao reconhecimento de si e de tudo que construiu até aqui.

Aproveite do modo como você der conta!

Bom Ano Novo!

 

 

 

 

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