Assédio moral nas empresas: o silêncio também adoece e gera a sensação de conivência
Em muitas organizações, o assédio moral ainda é confundido com “pressão por resultados” ou “perfil exigente”. Mas quando a cobrança vira humilhação, o ambiente de trabalho deixa de ser saudável — e passa a ser tóxico.
O assédio moral pode acontecer de forma direta (gritos, xingamentos, punições públicas) ou sutil (isolamento, exclusão de reuniões, sobrecarga proposital, vigilância excessiva). O resultado é o mesmo: sofrimento psíquico, queda de produtividade, adoecimento e, muitas vezes, demissão silenciosa de talentos.
🧠 Sinais de alerta:
- Medo constante de errar ou ser punido
- Desmotivação crônica e queda de autoestima
- Sensação de perseguição ou isolamento
- Absenteísmo, crises de ansiedade ou depressão
🤝 O que a empresa pode (e deve) fazer:
- Treinar lideranças para práticas de gestão respeitosas e empáticas
- Criar políticas claras de conduta ética e respeito mútuo
- Estabelecer canais seguros de denúncia, com escuta qualificada e sigilo garantido
- Fomentar uma cultura de cuidado, onde saúde mental não seja tabu
📌 Importante lembrar: assédio moral não é um problema individual, é organizacional. Ele deve ser prevenido com políticas e ações concretas, e não tratado apenas quando já gerou danos.
💡 Na Rede Psicoterapia, os programas de saúde mental empresarial podem incluir um canal de escuta psicológica e acolhimento de denúncias, com sigilo, escuta técnica e apoio emocional — além de relatórios com indicadores para ação sem exposição.
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⚠️ A omissão custa caro. A prevenção protege pessoas e reputações.
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🔍 Fontes utilizadas: 1. Conceito e sinais de assédio moral •Marie-France Hirigoyen, psiquiatra e psicanalista francesa, é uma das principais referências sobre assédio moral no trabalho. Sua obra “Assédio Moral: A Violência Perversa no Cotidiano” (1998) detalha formas diretas e sutis de assédio e os danos psíquicos causados. •Fundacentro / Ministério do Trabalho (Brasil) – Publicações sobre saúde e segurança do trabalho indicam sinais clínicos e comportamentais relacionados ao assédio. 2. Consequências psicológicas •Artigos científicos da Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO) e da Revista Psicologia: Organizações e Trabalho (PUC-Campinas) abordam sintomas comuns: ansiedade, depressão, estresse, burnout, absenteísmo e presenteísmo. •Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o impacto da violência psicológica no trabalho. 3. Práticas organizacionais de prevenção •Cartilha “Assédio Moral no Ambiente de Trabalho” – Ministério Público do Trabalho (MPT) https://www.mpt.mp.br •Organização Internacional do Trabalho (OIT) – Reforça a importância da cultura organizacional saudável, do papel da liderança e da criação de canais de escuta e denúncia. •Harvard Business Review – Diversos artigos sobre liderança empática, cultura de segurança psicológica e ambientes livres de hostilidade. 4. Canais de escuta e denúncia com suporte psicológico •Boas práticas descritas em modelos de compliance emocional e programas de bem-estar empresarial (ex.: Employee Assistance Programs – EAPs), implementados em empresas de médio e grande porte. •Pesquisas brasileiras sobre o papel dos Serviços de Psicologia Organizacional na mediação de conflitos e no acolhimento ético de queixas.